As Regras da Arte de Bem Viver
na Sociedade Moderna
de Jean-Luc Lagarce
Disponível para itinerância em 2023 / 2024
Estreia em outubro de 2022
Teatro-Estúdio António Assunção, Almada
Ficha artística
Autor: Jean-Luc Lagarce
Tradução: Alexandra Moreira da Silva
Interpretação: Ricardo Francisco Jacob
Encenação e dramaturgia: Francis Seleck
Cenografia: Catarina Pé Curto
Desenho de luz: Tasso Adamopoulos
Figurino: Francis Seleck
Fotografia e design gráfico: Catarina Pé Curto
Assistente de produção: Margarida Zeferino da Silva
Produção: Cena Múltipla/ACOME
Apoio: Câmara Municipal de Almada
[M12]
Sinopse
“Nascer não é complicado. Morrer é muito fácil. Viver entre estes dois acontecimentos não é necessariamente impossível. Para se adaptar, basta seguir as regras e aplicar os princípios, e saber que para toda e qualquer circunstância, existe sempre uma solução, uma forma de reagir e de se comportar, uma explicação para os problemas, porque a vida é apenas e somente uma longa lista de ínfimos problemas, e cada um necessita e deve obter uma resposta. Trata-se de conhecer e de aprender, desde esse instante imediatamente mundano que é o nascimento, a desempenhar o seu papel e a respeitar os códigos que regem a existência. Finalmente, basta controlar as mágoas, chorar em quantidade suficiente e relativa, avaliar a importância da dor e sempre, nos momentos mais difíceis da vida, saber exactamente que lugar lhes concedemos”. É assim que Jean-Luc Lagarce resume a peça (um monólogo) inspirada por um manual autêntico de boas maneiras e bons costumes escrito pela baronesa Staffe, nascida Blanche Soyer, publicado em 1889, cujo propósito consiste em estabelecer para cada um dos grandes momentos da existência (nascimento, noivado, casamento, morte) as normas, procedimentos e comportamentos a seguir rigorosamente e que Lagarce, com o seu olhar corrosivo, reescreve com fina ironia para melhor fazer sobressair toda a paródia subjacente.
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Notas sobre a companhia
A Cena Múltipla é uma oficina teatral para adolescentes e jovens actores/actrizes. Um projecto da Associação Cultural O Mundo do Espectáculo. A Cena Múltipla tem por objectivo desenvolver um trabalho artístico num espaço de liberdade e responsabilidade, apostando na criação, experimentação e desenvolvimento de uma prática teatral contínua através da montagem e encenação de espectáculos e privilegiando autores importantes do teatro e da literatura. Ao longo de mais de 20 anos, a Cena Múltipla trabalhou autores como Edward Bond, Karl Valentin, Daniil Harms, Henri Michaux, Farid Uddin Attar, Arthur Rimbaud, Fernando Pessoa, Daniel Sampaio, Valère Novarina, Ésquilo, Charles Reznikoff, Gonçalo M. Tavares, o Conde de Lautréamont e textos escritos por jovens autores do grupo (Inês Francisco Jacob e João Pedro Mamede entre outros). No Festival Sementes (Almada), a Cena Múltipla participou com "É preciso imaginar Sísifo feliz" (2016), "Os mortos não bebem chá" (2017), "Os chefes, os auxiliares e os outros" (2018) e "Os cantos de Maldoror (incursões)" (2019). A Cena Múltipla produziu "A 20 de Novembro" de Lars Norén com João Pedro Mamedes (2011) e "A Inquietude" de Valère Novarina com Eduardo Breda (2016) em coprodução com os Artistas Unidos. No Teatro da Politécnica, apresentou "Holocausto - fragmentos" de Charles Reznikoff (2016) e "Os mortos não bebem chá" com textos de Daniil Harms (2017).