A OBRA
Autor: Rui Matos
Inauguração: 30 de maio de 2009
Material: Chapas de ferro
MONUMENTO AO MARINHEIRO INSUBMISSO
O conjunto escultórico é constituído por vários planos de chapas em ferro revelando uma clara alusão às formas dos barcos, acentuada pelas cores utilizadas: o cinzento, característico dos barcos da Marinha, o vermelho, utilizado como “símbolo de luta, esforço e sofrimento”, nas palavras do autor (Rui Matos, texto da “Memória Descritiva” apresentada a concurso) e o preto, normalmente usado no casco dos navios abaixo da linha de água.
A representação do barco não é realista, mas antes vários planos que constituem a figura, como se a mesma estivesse desconstruída. Há então influência do Construtivismo Russo (contexto histórico: 1ª Guerra Mundial e Revolução Russa), movimento artístico das vanguardas do início do século XX, que surgiu em Moscovo: utilização do metal, elementos geométricos, não-realismo, tema político e social.
“Em 2009 realizei o monumento à revolta dos marinheiros de 1936 (…), onde tive a oportunidade de realizar a minha versão contemporânea da escultura construtivista russa de Nathan Atman 1918 em Petrogrado.” (Rui Matos)















Fotografia:
Catarina Pé-Curto
João Laço